Will Durant

Durant concebeu a filosofia como perspectiva total, ou seja, uma visão das coisas ''sub specie totius'', expressão inspirada pelo ''sub specie aeternitatis'' de Spinoza. Procurou em sua obra unificar e humanizar o grande corpo de conhecimento histórico — que havia se tornado muito volumoso e se fragmentado em especializações com terminologias "esotéricas" — vitalizando-o para aplicação contemporânea.
Dotado de um talentoso estilo de prosa e considerado um excelente contador de histórias, Durant ganhou um grande número de leitores, em grande parte por causa da natureza e da excelência da sua escrita, que, em contraste com a linguagem acadêmica, é animada, inteligente, carismática, colorida, ornamentada, epigramática, em suma, "humanizada". Max Schuster, co-fundador da editora Simon & Schuster, comentou que a prosa de Durant "implora para ser lida em voz alta". John Little, que fundou e dirige a Will Durant Foundation e tem dedicado muito esforço para popularizar as obras do autor no século XXI, ecoa a admiração de Schuster em palavras que o próprio Durant se utilizou muitas vezes para descrever algumas das melhores obras da Antiguidade Clássica: "prosa tão bonita rivaliza com a poesia".
Will e Ariel Durant foram agraciados com o Prémio Pulitzer de Não Ficção Geral em 1968, e com a Medalha Presidencial da Liberdade em 1977. Fornecido pela Wikipedia
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